domingo, 11 de setembro de 2011

A doce loucura mora ao lado da espera



"De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme. só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: “meu Deus, mas como você me dói de vez em quando…"
[ Caio Fernando De Abreu ]


Eu sei que eu ando esquecendo quem sou . Eu não precisava de novos conceitos até você aparecer e camuflar meus sentimentos. Eu juro, juro que meus olhos não mentem, que ainda são doces e quando pousam ligeiramente nos teus penso que posso ser o infinito cheio de cores a explodir dentro do meu peito. Eu tremo, eu não consigo, eu não sei se você percebe mas me dói, me dói reprimir os saltos que eu daria em tuas costas se não fora esse maldito orgulho. Eu queria que soubesse, que acreditasse em cada plavra absurda que estou dizendo, essa música não me ajuda e eu fico assim tão boba, as palavras saem sem por quê da ponta de meus dedos quando eu apenas deveria gritá-las, você não está  mais assim tão longe que não possa ouvir, sei que eu se eu sair no portão pode ser que a luz dos teus olhos de verão iluminem meu inverno de forma que se eu estiver sonhando jamais acordaria... Eu sei que não preciso mentir, mas é vazio sentir a dor, é amargo o gosto dos desencontros quando os nossos pés estão na mesma trilha. Se não sei o que fazer, nem como agir ou me expressar, me faz um favor, pousa também tua boca na minha e deixa que seje assim até termos uma resposta sensata para toda essa loucura.

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